quarta-feira, 17 de abril de 2013

Teoria da Relatividade: Metrô de Porto Alegre

O transcurso do tempo em Porto Alegre não é linear como nos demais locais do planeta, como se pode verificar dos acontecimentos relacionados ao projeto de construção do metrô a capital gaúcha.

Conforme divulgado por Zero Hora, em maio de 2011 o Ministério das Cidades confirmou a construção do metrô a partir do segundo semestre de 2012. Todavia, houve um primeiro incidente ainda não explicado no transcurso do tempo, talvez em razão da iminência do fim do mundo, que estava previsto para o ano passado, de modo que em setembro de 2012 a Prefeitura ainda estava na etapa da apresentação da “proposta de manifestação de interesse” (PMI), com prazo de conclusão em 12 de novembro de 2012.

Por mais duas vezes, houve distorções temporais que ligaram o dia 12/11/2012 aos dias 10/01/2013 e depois a 07/02/2013, quando finalmente foram apresentadas duas empresas apresentaram suas propostas, ocasião em que o prefeito José Fortunati fixou o prazo de 60 dias para anunciar o vencedor.

Na semana passada, quando o prazo estava para se encerrar, nova crise relativística do tempo, e o Secretário de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt, tomado pela imprevisibilidade do tempo portoalegrense, disse a avaliação ainda não estava concluída e se estenderia por prazo indeterminado.

Mas assim como o tempo se distende, ele também misteriosa e repentinamente pode se reduzir, como de fato aconteceu. O quarto incidente relativístico aconteceu em apenas quatro dias: iniciou-se na sexta-feira, 12/04/2013, com a chegada da presidente Dilma Roussef à Porto Alegre, e encerrou-se na segunda-feira, com o anúncio da conclusão da tão sonhada etapa da escolha da empresa vencedora. O que não tinha prazo para encerrar-se foi milagrosamente concluído em 4 dias. Especula-se que as ondas sonoras da turbina do avião presidencial, ao cruzar o paralelo 30, pode ter desencadeado a abrupta contração do tempo, fenômeno bastante raro mesmo para os padrões de Porto Alegre.

Infelizmente, com a partida do avião e nova passagem pelo paralelo 30, desencadeou-se o efeito inverso, e voltamos para maio de 2011, pois a Prefeitura informou que ao abrir a proposta encontrou a seguinte carta:


Assim, a Prefeitura anunciará novo PMI e reiniciará o processo...

Contudo, como uma primeira medida preventiva para evitar novos reveses, a Prefeitura foi obrigada a nomear Carlos Villagrán, o Kiko do seriado Chaves, como o Embaixador de Porto Alegre para a Copa, conforme comunicado oficial divulgado nesta terça-feira, para ver se consegue êxito nesta segunda rodada para a obra do metrô da capital.



Como segunda medida preventiva, a Prefeitura abandonou o método “shield”, que escava túneis subterrâneos lineares, e escolheu o método “cut and cover”, que além de trazer o benefício de esburacar as avenidas da cidade buscando os fluxos energéticos que estão distorcendo o tempo gaúcho, também mantém o charme da cidade com um metrô acompanhando as curvas espaciais das avenidas de nossa metrópole, como demonstra a ilustração abaixo:

Fonte: link

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